21/03/2012

meu pequeno mundo


não as atiro
só as carrego
num bolso sem fundo.
e semeio-as a ermo e a preceito
no mar sem fim nem horizonte
com flores de sal
e caldos de espuma colorida. 
um dia sem dar sequer conta
tenho um castro nu ou castelo feito
de alga azul e verde, raíz profunda
bem ao gosto de Neptuno.
não as atiro
só as abrigo
no meu pequeno mundo.



1 comentário:

alfredo nogueira disse...

Bonito poema.

atrás da máquina

A minha foto
Uma gota neste imenso mar chamado Terra. Uma árvore: de pés descalços na terra, olhos no horizonte e braços abertos ao céu

albúm